CASTELO DE ILUSÕES

Um belo rapaz e uma vida sem rumo...

Uma existência cheia de ilusões,

Festas bacanais e bebedeiras,

Noitadas adentrando a madrugada,

O ócio de uma vida desperdiçada

Saciada apenas pelo prazer carnal.

A jogatina e a bebida sem regras ou limites,

É a rotina, nesse mundo cheio de falsidade...

Onde a moradia dessa vida desregrada

É um mero “castelo de ilusões”

Onde os prazeres e a vida fútil,

Ali fixou sua existência.

E o tempo grande mestre sábio,

Vai aos poucos se insinuando...

Tentando fazer esse ser pensante,

Mudar a sua conduta de viver.

Mas a teimosia incrédula,

Cega seu olhar futuro,

A infâmia e o egoísmo existencialista,

Infiltrados em sua alma e coração,

Criaram raízes nesse castelo de ilusões.

Na busca dos prazeres mundanos...

Abandonou sua origem beneplácita,

Semente do seu lado familiar.

E o tempo que corre como o vento,

Não perdoa os incautos,

E o que se perdeu não tem volta.

Até que consciente das suas perdas...

Com o passado pesando no seu ego,

Tenta se redimir dos seus erros.

Mas seu castelo de ilusões...

Em ruínas se desfez,

Implodindo como a vida

Que esse ser desperdiçou...

E que agora tenta recomeçar.

Porém as feridas deixadas...

Talvez nem mesmo o tempo,

Consiga de fato cicatrizar,

E a sua sina agora é o pesar!

There Válio - 15-12-2013