SOLIDÃO FRAGMENTADAS

Enquanto a chuva vertia pela janela

eu esboçava em meus pensamentos

o interpelar dos meus lamentos,

o porque do meu sôfrego

se já não tenho nenhum apego.

Talvez um queixume ou lamento

motivados pelos meus insulamentos

ou por estar tão só,

como um ampulheta que derrama o seu pó

medindo a minha solidão

sem dó ou compaixão.

Sobre a parede,Mona Liza,coma ares enigmáticos

me olha de soslaio.

Seu sorriso é pragmático

gozoso a minha dor,

das minhas ideias fragmentadas com bolor.

O relógio da parede compactua o meu silêncio

marcando as hora seis,

há mais de um mês.

Detemos no tempo,

agora contadas nos tentos.

Os relâmpagos fulguram la fora.

A chuva é mais amena.

Eu,juntos a solidão,contracena,

visualizando os esvair do acaso,

perdidas nas valetas do acaso.

Diney Marques
Enviado por Diney Marques em 15/12/2013
Reeditado em 05/05/2016
Código do texto: T4612549
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