A PAZ DA GUERRA
Amores complentam
sua sina
mulher que absorve
dos outros divina
como quer
toda flor
mulher desabrochar
abrupta
castigo dos homens
fascínio de Antares
gotas de sereno
orvalho frutos que caem
pomos dourados
se descobre
brotando
entre pomares
sorvem seu gosto
a cada prazer
como mística
descoberta
entre cartas
as que cortam
também dividem
aonde é um mal
começo também
tem dor
escolha de um bem
de ardor se purifica
afinal é fêmina
o que recebe
a canção que
nunca termina
só nasce
dentro delas!