Ainda sinto teu sabor
Ainda sinto em meus lábios o sabor dos teus,
Misturado ao doce sabor de teu corpo emanado,
De teus pés, coxas, seios, de cada espaço tocado,
Em momentos vividos quando nos braços meus.
Sinto ainda o suave olor de teu ventre impregnado
Em minhas mãos, no mais íntimo e incógnito de mim,
De teu cerne-mulher, rescendendo a colhido jasmim,
Incontida no contido momento há tanto aguardado.
Como sinto a falta de teus carinhos suaves e doces,
Como sinto falta até do despentear de teus cabelos,
Deste inesquecível momento em que me perco nos pelos
Poucos de teu corpo, como se ora impúbere ainda fosses.
Ah, como sinto falta deste momento em que me acolhes,
Em teu regaço, em teu colo e maternal me acaricias,
Como se o filho amado, acolhido, absortos na poesia,
Deste momento há tanto aguardado, em que me colhes.
Ainda sinto em meus lábios o sabor dos teus,
Misturado ao doce sabor de teu corpo emanado,
De teus pés, coxas, seios, de cada espaço tocado,
Em momentos vividos quando nos braços meus.
Sinto ainda o suave olor de teu ventre impregnado
Em minhas mãos, no mais íntimo e incógnito de mim,
De teu cerne-mulher, rescendendo a colhido jasmim,
Incontida no contido momento há tanto aguardado.
Como sinto a falta de teus carinhos suaves e doces,
Como sinto falta até do despentear de teus cabelos,
Deste inesquecível momento em que me perco nos pelos
Poucos de teu corpo, como se ora impúbere ainda fosses.
Ah, como sinto falta deste momento em que me acolhes,
Em teu regaço, em teu colo e maternal me acaricias,
Como se o filho amado, acolhido, absortos na poesia,
Deste momento há tanto aguardado, em que me colhes.