É Preciso Higienização de Mentes

Rasguem todos os poemas,

Tranquem as portas

E apaguem todas as luzes.

O poeta se calou

As multidão que entoa esse canto é corrompida.

Pede a cabeça de inocentes,

Arrancam-lhe os seus trapos

Porque são sujos.

-Matem, matem porque é feio!

-Matem, matem porque fede!

Grita em oníssono.

A voz do povo,

Não é a voz de Deus!

Rasguem todos os poemas,

Tranquem todas as portas

E apaguem todas as luzes.

Me recuso ver o sol,

Me recuso ver meu povo

Matar seu próprio povo.

É o clímax da involução.

Tratam como verme

Uma pobre alma faminta.

Atiram nele um balde com desinfetante

E água sanitária.

-Matem, matem porque é feio!

-Matem, matem porque fede!

Grita em oníssono.

Multidão ignorante,

Fique com suas praias malditas,

Seus turistas malditos,

Seu conforto maldito.

Até que morra com o veneno de sua ganância!

Karoline Correia
Enviado por Karoline Correia em 14/12/2013
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