Não me acorde
Olhar aflito a procurar na multidão,
Um vai e vem, um vem e vai...
Eis que surge entre milhares de cabeças
o motivo de tanta aflição.
Deixo a bolsa cair no chão... O lenço de seda
aproveita para fugir num lindo voo, céu a cima.
Paralisado abandona a mochila,
abre os braços, o sorriso, o coração...
Corro em sua direção, pulo em seus braços
e me perco em seu abraço...
Sinto o tontear do rodopio,
a distancia do solo em meus pés.
Toma meu rosto em suas mãos
Sinto seu cheiro, o hálito da sua boca
Risos e sorrisos, Lábios... Olho no olho
De repente... silêncio!
Psiu! não me acorde!
Preciso ver o final...