Manoel de Barros
“(…) E, aquele
Que não morou nunca em seus próprios abismos
Nem andou em promiscuidade com os seus fantasmas
Não foi marcado. Não será exposto
Às fraquezas, ao desalento, ao amor, ao poema.”
(Manoel de Barros)
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Manoel, joão de barro
Sem hífen mesmo
Eu não sei se você
Quer este amor
Alojado em sua poesia
Mas eu assentei tenda
E não vou sair
Porque eu quero
Desamanhecer
Desentardecer
Desanoitecer
Despoemar
Desviver
Desmorrer
Lendo os seus desversos
Promiscuamente