NAVEGANTE

O poeta navega
na solidão da noite,
no silêncio da madrugada.


Não segue estrela guia,
não percebe clarões lunares,
não sabe dos astros.

Ele apenas segue instintos,
esquecendo sua âncora,
não querendo firmar porto.
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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 13/12/2013
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