Mariposas doidivanas
Os planetas são pétalas
Em voltas ao derredor
De um grande girassol
As borboletas são mensageiras
Destas flores
São elas que trazem as lembranças
Das constelações
Mas engravidam também as rosas
As papoulas encarnadas
Trazem nas suas asas
Gotículas de luzem das estrelas
Vem a Terra Azul
Numa era de pura primavera
Era vindoura
Asas que doura esta estação
Mar verde mar
Sol amarelo solar
Sol sustenido bramido de luar
Sabiá laranjeira em pleno verão
Água serdes no invólucro
Do coco
Doce como um verde canavial
Elas vem de dentro da lagarta
Que sonha a ópera a época o épico
Olhando a dialética
A transmutação mutação metamorfose
Metafísicas metonímias
Mas seus espíritos são mais antigos
Que as pedras os musgos aos poetas
Vem sacudir o pólen da eternidade
E encher a beira do rio
De muitas cores...
Luiz Alfredo - poeta
Os planetas são pétalas
Em voltas ao derredor
De um grande girassol
As borboletas são mensageiras
Destas flores
São elas que trazem as lembranças
Das constelações
Mas engravidam também as rosas
As papoulas encarnadas
Trazem nas suas asas
Gotículas de luzem das estrelas
Vem a Terra Azul
Numa era de pura primavera
Era vindoura
Asas que doura esta estação
Mar verde mar
Sol amarelo solar
Sol sustenido bramido de luar
Sabiá laranjeira em pleno verão
Água serdes no invólucro
Do coco
Doce como um verde canavial
Elas vem de dentro da lagarta
Que sonha a ópera a época o épico
Olhando a dialética
A transmutação mutação metamorfose
Metafísicas metonímias
Mas seus espíritos são mais antigos
Que as pedras os musgos aos poetas
Vem sacudir o pólen da eternidade
E encher a beira do rio
De muitas cores...
Luiz Alfredo - poeta