Caminhantes
A nave segue,
vence seu primeiro obstáculo.
Na voz do vento, que sussurra melodias,
Uma miragem em cores e poesias.
Tripulantes do amor
perdidos na ventania;
inertes no frescor
da brisa fria.
Atravessam as nuvens,
alcançam as estrelas,
perdem-se no brilho
de sua estranheza.
Misturam sabores,
odores,
suores.
E a nave
dos sonhos loucos
descansa feliz,
voa pelos ares.