BEBENDO A POESIA...

A poesia brinca com a cabeça cheia...

A se misturar entre a correria do dia a dia,

Os números na planilha aberta,

Abrem meus olhos...

A fatura a ser fechada,

Fecha minha boca aberta...

E ela (a poesia) continua ali,

Como a me dizer,

- Sou o traço da tua linha,

O soneto ainda não gerado...

Sou a lembrança da musa,

Preso ao verso ainda não dito...

Com a boca seca sigo bebendo a poesia,

Em meio ao gritos da rotina...

Como todos os poetas,

Que se embriagam com as prosas e os versos.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 10/12/2013
Reeditado em 10/12/2013
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