BEBENDO A POESIA...
A poesia brinca com a cabeça cheia...
A se misturar entre a correria do dia a dia,
Os números na planilha aberta,
Abrem meus olhos...
A fatura a ser fechada,
Fecha minha boca aberta...
E ela (a poesia) continua ali,
Como a me dizer,
- Sou o traço da tua linha,
O soneto ainda não gerado...
Sou a lembrança da musa,
Preso ao verso ainda não dito...
Com a boca seca sigo bebendo a poesia,
Em meio ao gritos da rotina...
Como todos os poetas,
Que se embriagam com as prosas e os versos.