O MONSTRO EM MIM
Enjaulado,
Por barras fracas e frágeis,
Verticais quebráveis.
No dia, inquieto
Ser discreto,
A noite, se enfurece,
Com as estrelas cria confusão
Não hesita e estremece,
meu pobre coração.
Aprendeu a viver com a dor
e na chuva a se abrigar,
É negro interior
a me açoitar.
As vezes, tenta me enganar
Diz ser só um ursinho de pelúcia,
Ate consegue sumir no ar
Quanta astúcia!
É aí que devo temer
Temer este emudecer.
Aniquila as flores no meu jardim,
Rouba a sabedoria do querubim,
Não é bala de festim
En(fim)...
É o monstro em mim.