O MONSTRO EM MIM

Enjaulado,
Por barras fracas e frágeis,
Verticais quebráveis.

No dia, inquieto
Ser discreto,
A noite, se enfurece,
Com as estrelas cria confusão
Não hesita e estremece,
meu pobre coração.

Aprendeu a viver com a dor
e na chuva a se abrigar,
É negro interior
a me açoitar.
As vezes, tenta me enganar
Diz ser só um ursinho de pelúcia,
Ate consegue sumir no ar
Quanta astúcia!

É aí que devo temer
Temer este emudecer.

Aniquila as flores no meu jardim,
Rouba a sabedoria do querubim,
Não é bala de festim
En(fim)...
É o monstro em mim.

 
Wotson de Assis
Enviado por Wotson de Assis em 10/12/2013
Reeditado em 10/12/2013
Código do texto: T4606268
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