O SEGREDO DIAMANTE
Tem que haver
Outro meio
Qualquer um
Que seja por inteiro
Um dito caseiro
Sobre a costureira
Sentada na varanda
Conversando
Sabe se lá o quê
Passa olhos
Toda gente
Que passa
Ver negado
Um adeus
Boas vindas
Se quer são filhos
Meus
Que nunca vejo
Minhas linhas
Imaginárias
Tecem sorrisos
Borboletas
O campo
Varzedo
Todo ansejo
Desta estrada
Pó de tempo
Lá no fundo
Tenho mastigado ilusões
Confusões
As vezes me alegram
Intempestiva
Por ao redor
O que me era caro
Partiu
O que tanto me faz melhor
Quase como
um corpo me faz falta
Ele me descobre
Ainda menina
É o que me
Encobre
Do que a vida me destina
Tão logo tira óculos
me beija me vacina
vida que me engana
até que ele chega
me inflama
descubro mina
cá estou eu tecendo
o destino da minha vida!