A Tristeza do Espantalho
Nas entranhas do vazio
No miolo do infinito,
Onde a terra não tem cio
E o sentir jamais é dito.
Solitária figura amarrada,
Sonhadora e sem lingua na boca,
De braços abertos pro nada
Sua aflição parece pouca
Expurgue todo o tormento
Espantalho sem explendor,
Boneco sem sentimento,
Sozinho e sem amor.