Meu verso

Descansa o meu verso,

repousado na poesia,

deitado na amassada folha.

Num dia de tédio,

na velha varanda,

invadida de verde

onde o vento varre os restos do tempo.

Quero as palavras grávidas,

cara a cara,

antes que a imaginação

me escorregue por entre os dedos,

como água em fuga.

Lin Quintino

lin quintino
Enviado por lin quintino em 08/12/2013
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