Meu verso
Descansa o meu verso,
repousado na poesia,
deitado na amassada folha.
Num dia de tédio,
na velha varanda,
invadida de verde
onde o vento varre os restos do tempo.
Quero as palavras grávidas,
cara a cara,
antes que a imaginação
me escorregue por entre os dedos,
como água em fuga.
Lin Quintino