Vinho verde
Tudo vinho
Tantos vinhos
Vinha apolônico
de vinho.
Eu ia afrodite
verde água.
Nos corredores
indianos da noite,
fomos fumaça
de ópio queimando
fomos o torpor
da cicuta que mata.
E a água fez-se
vinho espumante.
E o vinho fez-se
verde escarlate.
Na aquarela de
luzes das ruas,
fomos fragmentos
de um sonho
de amante,
fomos gênesis
de uma eterna
saudade.
Tudo vinho
Tantos vinhos
Vinha apolônico
de vinho.
Eu ia afrodite
verde água.
Nos corredores
indianos da noite,
fomos fumaça
de ópio queimando
fomos o torpor
da cicuta que mata.
E a água fez-se
vinho espumante.
E o vinho fez-se
verde escarlate.
Na aquarela de
luzes das ruas,
fomos fragmentos
de um sonho
de amante,
fomos gênesis
de uma eterna
saudade.