AMANHÃ
AMANHÃ
Fernando Alberto Couto
Amanhã, triste e sozinho,
talvez descobrirei que errei,
ao desdenhar o teu carinho.
Amanhã, infeliz eu ficarei.
Amanhã, neste travesseiro,
só me restará o teu cheiro.
Saudade daquela loucura
que sentia em tua ternura.
Amanhã, sem teu cafuné,
me restará só sofrimento
sem o cheirinho de café...
Sabor de arrependimento.
Assustado como criança,
me abraçarei à esperança.
RJ – 07/12/13