Armadilhas
A vida sempre está pronta, a cada momento,
Para nos surpreender com suas armadilhas,
Que nos enredam e nos causam sofrimento,
Que nossas almas ardentes por vezes encilha.
A ti entreguei, como puro coração de menino,
Enlevado pelo mais elevado dos sentimentos,
Sem saber que este inexorável e cruel destino,
Tinha-me reservado outro, de contínuo sofrimento.
Se em teus braços onde entreguei, desamparado,
A amplitude deste amor infinito em sua finitude,
Onde, devo confessar, também hei encontrado,
A paz e o conforto que concedeste em beatitude.
Mesmo que de tua armadilha jamais me liberte,
Que continue preso, a te esperar, eternamente,
Para que apliques o golpe fatal que me acerte,
Que faça com que, afinal, aquiete minha mente.
A vida sempre está pronta, a cada momento,
Para nos surpreender com suas armadilhas,
Que nos enredam e nos causam sofrimento,
Que nossas almas ardentes por vezes encilha.
A ti entreguei, como puro coração de menino,
Enlevado pelo mais elevado dos sentimentos,
Sem saber que este inexorável e cruel destino,
Tinha-me reservado outro, de contínuo sofrimento.
Se em teus braços onde entreguei, desamparado,
A amplitude deste amor infinito em sua finitude,
Onde, devo confessar, também hei encontrado,
A paz e o conforto que concedeste em beatitude.
Mesmo que de tua armadilha jamais me liberte,
Que continue preso, a te esperar, eternamente,
Para que apliques o golpe fatal que me acerte,
Que faça com que, afinal, aquiete minha mente.