AMOR ALÉM A_MAR
(Sócrates Di Lima)

Como as ondas do mar arredio,
Que no meu universo abraça a areia,
Sou um eterno vivente no cio,
Fecundo amor em busca da minha sereia...

E assim, os dias vem...
Os dias váo,
Tudo se faz o mesmo também,
Na cabeça e no coração.

Saudade chega,
Saudade vai...
Tristeza se arrega,
Alegria me atrai...

E assim se vai o tempo,
No tempo que o tempo tem...
Sempre no contratempo,
O tempo é louco a mim, também.

Não mais me entristeço,
Nem perco tempo com isso,
Tudo de melhor eu mereço,
Viver um amor maciço.

E se  ás vezes fico quieto,,
No silêncio da alma minha,
É para que eu possa me sentir mais perto,
Daquilo e para onde minha alma caminha.

E se o meu ego, superego e o id não se suporte,
E às vezes se pegam em tapas,
Nem ligo, assisto de camarote
Pulo pra adiante em outras estapas..

E se o amor bater à minha porta,
Como sempre me pega no acaso,
É o que me importa,
Não sou de viver um caso.

E assim, sigo o meu tempo,
No tempo que o tempo me dá,
E sem nenhum contratempo,
O destempo não me impede de chegar lá.

Quantas vezes me proponho a voar,
Cortar os céus dos meus desejos insanos,
O amor é a fonte mais sadia do meu alimentar,
No meu amor além A-Mar, vai além do subhumano.

 




 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/12/2013
Código do texto: T4597103
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