ODE À AÇÃO
Tanto se aprende a esperar
Que a esperança se envaideceu.
Tornou-se a mais importante virtude,
Mas a mim não me convenceu.
Desaprendo a cada instante
Esse talento obrigatório.
Saber esperar é necessário.
Mas saber só isso é inglório.
“Fazer” é o segredo de tudo.
O tempo é o melhor local.
Para o quê? Não importa!
A ação é o que faz tudo real.
Mulher e homem desejam o mesmo.
O medo é o inferno dos dois.
Contudo, não vale esperar muito.
Nunca se sabe o que está depois.
O nada não me amedronta.
E muito menos o tudo.
A vida é um grande livro
Nem sempre passível de estudo.
Que se abre sem que ninguém peça,
Se fecha sem consentimento,
Se marca com o próprio sangue
E se folheia ao sabor do vento.
Tanto se aprende a esperar
Que a esperança se envaideceu.
Tornou-se a mais importante virtude,
Mas a mim não me convenceu.
Desaprendo a cada instante
Esse talento obrigatório.
Saber esperar é necessário.
Mas saber só isso é inglório.
“Fazer” é o segredo de tudo.
O tempo é o melhor local.
Para o quê? Não importa!
A ação é o que faz tudo real.
Mulher e homem desejam o mesmo.
O medo é o inferno dos dois.
Contudo, não vale esperar muito.
Nunca se sabe o que está depois.
O nada não me amedronta.
E muito menos o tudo.
A vida é um grande livro
Nem sempre passível de estudo.
Que se abre sem que ninguém peça,
Se fecha sem consentimento,
Se marca com o próprio sangue
E se folheia ao sabor do vento.