POEMAS PERDIDOS
POEMAS PERDIDOS
Fernando Alberto Couto
Velhas folhas secas
que o vento arrasta,
cortando, como facas,
bilhetes ou cartas.
No peito só marcas...
Marcas que eternizam
um desamor infecto...
Hoje muitos pisam
as declarações de afeto.
Versos, naqueles papéis,
já sem poder falar
dos mais fortes ais
que irão se calar.
Calar como segredo
atroz, reprimido,
com amor, com medo,
nos poemas perdidos.
RJ – 01/12/13
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Agradeço o excelente acróstico oferecido pela
poetisa Angelica Gouvea:
P erdidos, por mim encontrados
O s teus versos não irão se calar
E u mesmo encarregarei de espalhar
M arcando a todos para poder desfrutar
A ssim quem os lê
S aberá o teu jeito de amar.
P oemas, são como sementes
E nascem no coração que ama
R ecebe ao longo da vida
D esejos de acender mais a chama
I ncendiando o que vem pela frente
D oces versos espalhado ao vento
O nde deixa marcas no peito e no tempo
S eparando as folhas secas, dando vida aos
POEMAS PERDIDOS