descaminhos...
e vem um sopro
embaraçando os ponteiros
do tempo
em cheiros de ontens
em vozes sem corpos
em toques ausentes...
a despertar
olhos de outrora
em olhos de agora
e nessa desordem
não sabem as horas
se vão ou se voltam
não sabem
que é da saudade
o descaminho das almas...