POEMA A SÓS!

Estava deitado, pensando em ti

Acendi a luz, e logo escrevi

O que a alma ditava naquele instante.

Pensava nas flores que outrora te dera

E naquelas fontes, quando Primavera

Em que eu era somente…esse teu amante!

Fechei os meus olhos, e adormecendo

Ainda com o peito, por dentro doendo

Rabisquei memórias cá dentro guardadas.

E pedi a Deus que mudasse o rumo

Desse meu destino, envolto em fumo

E trouxesses um dia…princesas e fadas!

Voltei a acordar, meio sobressaltado

E naquele papel que tinha ao lado

Dedilhei palavras, contidas na voz.

Parecia a folha conter o perfume

De um amor marcado por mero queixume

Pedindo incansável…um poema a sós!

E porque a poesia, engrandece a mente

Até madrugada, dormi finalmente

Pra depois cheirar de novo as violetas.

E enquanto dormia, na noite tão mansa

Sonhei com a ternura e com a esp’rança

Que existe na vida…dos grandes poetas!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 01/12/2013
Código do texto: T4594435
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