Aldebaran
Deveria de Braga ter ouvido os ditames
E jamais ter chamado a mulher amada
De Aldebaran, por mais que tentado a tal,
Por não ter atentado a teus reclames,
Que afinal um dia partirias, por enlevada,
E que me perderias, prostrando-me afinal.
Aldebaran, Aldebaran, Aldebaran,
Estrela mais brilhante de Touro,
Significando “aquela que segue”,
E eu te segui, de forma mais vã,
Incontinente no glorioso agouro
Do reencontro com que arremetes.
Vi refulgir nas paredes de minha procela,
Tua doce imagem refletida, tremeluzente,
Teus seios e nádegas a refulgirem o brilho
De Aldebaran, a penetrar pela janela,
Enquanto me acolhias em teu ventre,
a me acariciares absorta como se teu filho.
Aldebaran, Aldebaran, Aldebaran,
Por que te foste assim, tão de repente,
Deixando-me aqui só, sem paradeiro,
Por que não levaste junto neste afã,
Tua imagem que não me sai da mente,
E nem sequer me deste o beijo derradeiro.
Deveria de Braga ter ouvido os ditames
E jamais ter chamado a mulher amada
De Aldebaran, por mais que tentado a tal,
Por não ter atentado a teus reclames,
Que afinal um dia partirias, por enlevada,
E que me perderias, prostrando-me afinal.
Aldebaran, Aldebaran, Aldebaran,
Estrela mais brilhante de Touro,
Significando “aquela que segue”,
E eu te segui, de forma mais vã,
Incontinente no glorioso agouro
Do reencontro com que arremetes.
Vi refulgir nas paredes de minha procela,
Tua doce imagem refletida, tremeluzente,
Teus seios e nádegas a refulgirem o brilho
De Aldebaran, a penetrar pela janela,
Enquanto me acolhias em teu ventre,
a me acariciares absorta como se teu filho.
Aldebaran, Aldebaran, Aldebaran,
Por que te foste assim, tão de repente,
Deixando-me aqui só, sem paradeiro,
Por que não levaste junto neste afã,
Tua imagem que não me sai da mente,
E nem sequer me deste o beijo derradeiro.