Nada é eterno, exceto a vida,
que se molda, metamorfoseia-se ,
transmuta-se a cada etapa 
                    de luta renhida!...

A Dor que nos visita a amla ou a matéria,
anuviando o semblante de quem a hospeda,
é, senão, um alerta, um rompante de lições,
no cadinho onde se sorve e onde impera...
                    mas se vai!...

A Tristeza, esta vem e não fica para sempre.
Contados são os seus dias para quem o crê...
e é nódoa registrada na alma de quem a retém;
é lacuna, é vazio e consistência não tem.
Some como fumaça,
                 aliviando o ser!...

A Solidão!...
A Solidão que maltrata, que confina,
e que isola o ser dos sentimentos,
é pausa para meditar, é meio de reflexão,
que torna a alma mais sábia, mesmo envolta em lamentos...
E um dia, cedo ou tarde,
               também se evola no ar!

Assim, é a Alegria. Tem seu tempo de estar,
seja agora, amanhã, seja aqui ou acolá...
Mas de repente, faz-se ausência e muitas vezes,
no esconderijo do dentro,
              faz questão de dormitar!

Nada é eterno do tudo que aqui se tem,
até os sentimentos que nos felicitam
ou os que nos deixam em agonia e aflição
tudo se vai, tudo se muda com o crescimento!

Nada fica... Nada é etrno... Tudo é mutação!


 

VanePedrosa
Enviado por VanePedrosa em 01/12/2013
Reeditado em 01/12/2013
Código do texto: T4594157
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