- Poema mais fdp que fiz -

Quem sabe o dia

Quem sabe a lida a vida

Tida como um cão.

Quem sabe o não.

Quem sabe ainda

O teu sorriso me

Atropelando certeiro na contramão.

Quem sabe o tiro

E as intenções tiranas

Maléficas de um cupido.

Quem sabe que não sabe,

Esse é o verdadeiro sabido!

Quem sabe o ouvido

Quem sabe o coração

Disparando em todos os sentidos

Ao esbarrar num colchão

Num estrondoso estampido.

Quem sabe viver e morrer e não ter

Percebido.

Quem sabe o amor

Quem sabe você sim

Quem sabe nós ardor

Quem sabe o pós fim

E quem sabe o poema

E a trema bem abolida

Quem sabe o esquema

O dilema a vida bandida

Quem sabe improviso

E hipocritizo

E friso esta rima

Completamente só:

Quem sabe teu último dia

Se desfazendo em merda num corredor

Completamente só.

Quem sabe o roubo o tapa o fato o crime

O arroubo a faca o pato e o crime

Quem sabe às claras

Em neve

O bolo

Na face

Quem sabe isto não te aborreça

E conversemos improvisemos

Até nossos cérebros cansarem

Até perdermos a cabeça;

Daí partir pro copo

Pro corpo

Pra mesa.

E antes que eu me esqueça

Quem sabe esqueci que não sabe o corpo mais que o espírito

Eu critico eu choro eu grito pro espírito

Ser maior que meu porco

E quem sabe nem sinto.

Sabe-se lá sua falta

Porque você nunca faltou

Ainda mais nessa hora

Que tua presença disparou o alarme de incêndio do prédio

Quem sabe você esteve o tempo todo imitando o alarme de incêndio

Do prédio

Quem sabe não há incêndio nenhum.

Quem sabe você também tenha um.

Quem sabe este seja o ‘’poema’’ mais filhadaputa que fiz

Quemsabequemsabequemsabe

Quem sabe não diz!

Isabella Narcizo
Enviado por Isabella Narcizo em 28/11/2013
Reeditado em 30/11/2013
Código do texto: T4591085
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