- Poema mais fdp que fiz -
Quem sabe o dia
Quem sabe a lida a vida
Tida como um cão.
Quem sabe o não.
Quem sabe ainda
O teu sorriso me
Atropelando certeiro na contramão.
Quem sabe o tiro
E as intenções tiranas
Maléficas de um cupido.
Quem sabe que não sabe,
Esse é o verdadeiro sabido!
Quem sabe o ouvido
Quem sabe o coração
Disparando em todos os sentidos
Ao esbarrar num colchão
Num estrondoso estampido.
Quem sabe viver e morrer e não ter
Percebido.
Quem sabe o amor
Quem sabe você sim
Quem sabe nós ardor
Quem sabe o pós fim
E quem sabe o poema
E a trema bem abolida
Quem sabe o esquema
O dilema a vida bandida
Quem sabe improviso
E hipocritizo
E friso esta rima
Completamente só:
Quem sabe teu último dia
Se desfazendo em merda num corredor
Completamente só.
Quem sabe o roubo o tapa o fato o crime
O arroubo a faca o pato e o crime
Quem sabe às claras
Em neve
O bolo
Na face
Quem sabe isto não te aborreça
E conversemos improvisemos
Até nossos cérebros cansarem
Até perdermos a cabeça;
Daí partir pro copo
Pro corpo
Pra mesa.
E antes que eu me esqueça
Quem sabe esqueci que não sabe o corpo mais que o espírito
Eu critico eu choro eu grito pro espírito
Ser maior que meu porco
E quem sabe nem sinto.
Sabe-se lá sua falta
Porque você nunca faltou
Ainda mais nessa hora
Que tua presença disparou o alarme de incêndio do prédio
Quem sabe você esteve o tempo todo imitando o alarme de incêndio
Do prédio
Quem sabe não há incêndio nenhum.
Quem sabe você também tenha um.
Quem sabe este seja o ‘’poema’’ mais filhadaputa que fiz
Quemsabequemsabequemsabe
Quem sabe não diz!