Noite Subjacente

E há a noite doente de estrelas

catapora cósmica de luzes

coçando o firmamento e arrebaldes

coçando a mente compulsiva.

E há a noite tão silenciosa

surdo-mudo o universo trágico

e é preciso vidência para contemplar

tudo aquilo que o poeta descreve.

E há a noite e uma coruja pia

curiangos esvoaçam a torre da catedral

e há a meia noite dividida;

repartida entre o bem e o mal.

E há a noite e plúmbeo é o firmamento,

no candelabro firmo a vela aos Orixás;

a guia no pescoço é abençoada

e os Guias que me protegem são Ciganos.

E há a noite e também os versos

insalubres às mentes subjacentes

e dos meus pecados são livros de julgamentos

mas, as flores do meu canteiro sou eu que cuido.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 28/11/2013
Código do texto: T4590084
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