SOU BRISA!

Sou brisa suave em teu terno olhar

Sou a maré viva desse teu prazer

A gota de água que queres beber

Da espuma que vem…das ondas do mar

Já tenho parado pra me perguntar

Se o vento levou a aura do meu Ser

Ou se a fina areia se foi esconder

Dentro do navio…onde fui naufragar!

A aragem da praia bateu-te no rosto

Eu fiquei parado, à tarde ao sol-posto

Esperando por ti, que afinal não vieste

Fiquei esperando que a tua figura

Surgisse ao fundo, daquela lonjura

Pra me dares amor…como `inda não deste!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 27/11/2013
Código do texto: T4589400
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