TAMBÉM NÃO VI
Eu também não vi
Mas quando vi devolvi
À remetente
O ato inconsequente
O insulto, o açoite
Em tenebrosa noite
O desassossego
Do estorvo
Nas asas do corvo
E do morcego
A malfadada inspiração
Da imprecação do inimigo
Para comigo
O funesto estribilho
No toque do infernal banjo
Do "arcanjo"
Atentado ao meu filho
Mas
Que sabes tu sobre o afeto das mães?
Só tens nas ventas o faro dos cães
O instinto bestial do animal
Este macabro intento
Que te desata a maníaco-psicopata
Num verbal escorrimento
N’alma roxa
Da razão aos dedos
Entre as coxas
A compor versos azedos.
_____
Eu também não vi
Mas quando vi devolvi
À remetente
O ato inconsequente
O insulto, o açoite
Em tenebrosa noite
O desassossego
Do estorvo
Nas asas do corvo
E do morcego
A malfadada inspiração
Da imprecação do inimigo
Para comigo
O funesto estribilho
No toque do infernal banjo
Do "arcanjo"
Atentado ao meu filho
Mas
Que sabes tu sobre o afeto das mães?
Só tens nas ventas o faro dos cães
O instinto bestial do animal
Este macabro intento
Que te desata a maníaco-psicopata
Num verbal escorrimento
N’alma roxa
Da razão aos dedos
Entre as coxas
A compor versos azedos.
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