Na janela sem rumo
Sentado em frente a janela me deparei com o reflexo de alguém que não pensava
Alguém que se iludia com uma falsa alegria
Um sentimento duvidoso, uma pergunta que me enlouquece:
Será que você ouviu todos os meus pedidos?
Será que você sabe tudo o que eu sinto?
Ainda ali... me vi sem rumo.. não sabia o que fazer, pra onde correr, continuei ali, olhando para tudo o que passava lá fora daquela janela, aquelas crianças inocentes brincando correndo pulando... Seus pais os vigiando,os amando, quanta pureza naquela cena. Como eu queria poder ver aqueles olhinhos brilhando daquelas crianças na lama se sujando, como eu gostaria de ver o mesmo brilho no olhar, de todos que na rua vejo passar, como eu queria a todos ajudar, e um sorriso fazer surgir.
Agora na janela, a água escorre mais uma vez, mais uma vez de tantas e tantas... mais uma vez... nada poderei fazer daqui de dentro, nessa janela embaçada.