Aragem.
Um poema e um tanto de coragem
Esqueça dos grãos e da ampulheta
Confronte as vozes que reagem
Com a alma do coração de poeta
Um conto, o ticket da viagem
Ser a crônica viva do gazeta
No bolso algum verso é bagagem
Sair do casulo é borboleta
Sorria, faça cara de paisagem
Tire letras de algoz xereta
Dê a mão, estamos de passagem
Deite o ego, faço lhe massagem
Me beije, brinque com a caneta...
É vida, vento, reinvento aragem!
.