MENTE POLUÍDA
Entoava “a toa na vida”
a banda que passava.
Nus,
dilacerado o peito:
mal amados!
Regados à bebida...
Existência doida:
doída!
Bêbados bacanas, beijam-se...
Homo: história, conexão...
Homo: sexualismo,
Dualidade,
Subversão!
Apáticos, apavorados,
apanhados em flagrante...
Quão dementes são as mentes,
quão vis são as maçãs!
Petrificadas
Apodrecidas
(á) vida!
Corpos embolados, pontiagudos... firmes.
Conectados, maduros.
No interior: brandura, brancura,
sabor adocicado.
Capa amarela arrancada, fria, descartada.
A todos uma banana...
Quanta malícia!
Quanta maldade!