MENTE POLUÍDA

Entoava “a toa na vida”

a banda que passava.

Nus,

dilacerado o peito:

mal amados!

Regados à bebida...

Existência doida:

doída!

Bêbados bacanas, beijam-se...

Homo: história, conexão...

Homo: sexualismo,

Dualidade,

Subversão!

Apáticos, apavorados,

apanhados em flagrante...

Quão dementes são as mentes,

quão vis são as maçãs!

Petrificadas

Apodrecidas

(á) vida!

Corpos embolados, pontiagudos... firmes.

Conectados, maduros.

No interior: brandura, brancura,

sabor adocicado.

Capa amarela arrancada, fria, descartada.

A todos uma banana...

Quanta malícia!

Quanta maldade!

Fatima Paraguassú
Enviado por Fatima Paraguassú em 21/04/2007
Reeditado em 12/03/2008
Código do texto: T458552