Arauto
O Cardeal pousou na minha janela
Anunciando o novo dia
O dia seria de sol
E a noite de lua cheia
O Canário me contou a lista de sonhos
O que iria ocorrer
Como e porquê
O Curió cantou uma canção
Com acordes melodiosos
Enchendo a manhã
O Sofrê falou sobre os homens
E as suas incríveis máquinas
Máquinas de matar
O Papa-capim falou assim
O homem é o dono do canto
O dono das vidas
O causador das mortes
Aniquilador dos sonhos
O homem não gosta do novo dia
Vinga-se matando os arautos.
Piu!