Requintes de bondade

Nada deixa de existir, apenas se esconde

Se brecha ou não, não vemos

Se esconde bem, o bem, no frio

Quem conhece quem mesmo a fio?

Nos requintes, nos resquícios,

Quem sabe por ouvir ou ver?

São requintes de humanidade,

Que disfarça-se com brilho

O que o homem na verdade

Esconde em seu delírio

Os segredos de seu universo

Que horas anda sincronizado com tudo

Que em outras, é seu completo averso

Requintes de coisas que constroem

Restos do que juntou e estourou

A combustão da ação passada

O combustível que ser que hoje sou...