CASULO

Meu esconderijo.

Meu ninho.

Aconchego.

Aqui grito meus ais.

Choro meus lamentos.

Sangro meus segredos.

Desato os nós.

Desembaraço os desalinhos.

Quebro as algemas.

Banho minha alma.

Borbulhando as amarguras.

Deixando a transparência

Me levar pura.

AO MEU HABITAT.

Inacelita Damasceno
Enviado por Inacelita Damasceno em 22/11/2013
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