SERPENTES...
SERPENTES...
Fingem amor ao próximo
Soltam venenos no máximo
Vivem a rastejar maquinando o mal
Não tem solidariedade e acham normal
Serpentes que se vestem de anjos para enganar
Gostam do poder e abusam dos que só querem amar
Pintam suas escamas com pele de cordeiro
Fazem chorar quem só queria ser companheiro
Serpentes descansam em suas tocas
Ecoam seu guizo para atacar com sua boca
Não medem espaço e nem tempo
Entristecer e derrotar é seu passatempo
Olhos Divinos assistem tudo
Nada fica escondido no escuro
A luz Divina esclarece
E essas serpentes o seu fim tece
Que glória saber que o erro vem à tona
E o mal que fizeram à sua vida retorna
Como conselho para se redimirem
Quem sabe assim voltem a ser pessoa grata
Que não maquina o mal e desarma
Mas viva na verdade que do céu vem
Alma refeita arrependida tem
Quem sabe nos teus anos reflita
Que o mal não prevalece
O amor em si constrói vence
Serpentes vazias exterminadas
Precisam ouvir com o coração palavra sagrada
Para viver de felicidade e não de crueldade
Só assim saberão o que é amor de verdade.
Valéria Lopes