A visita
Todos os dias
ela bate à minha porta.
Já me vendo
uma figura morta,
se não abro,
ela empurra.
Depois me espia,
senta-se ao meu lado,
e vendo-me emburrado,
com amargo hálito,
sussurra:
Tenho de ir embora.
Ainda não chegou
a sua hora!
Todos os dias
ela bate à minha porta.
Já me vendo
uma figura morta,
se não abro,
ela empurra.
Depois me espia,
senta-se ao meu lado,
e vendo-me emburrado,
com amargo hálito,
sussurra:
Tenho de ir embora.
Ainda não chegou
a sua hora!