A visita

Todos os dias

ela bate à minha porta.

Já me vendo

uma figura morta,

se não abro,

ela empurra.

Depois me espia,

senta-se ao meu lado,

e vendo-me emburrado,

com amargo hálito,

sussurra:

Tenho de ir embora.

Ainda não chegou

a sua hora!