Florais, Utensílios & Jeitos!
Daqueles que te condenam, todas as dores,
O que você se condena, dores dos outros,
Deita em espinhos, depois sai reclamando,
Espera consideração de onde nada vem,
Pode chorar a vontade, nada bem adianta,
Complicar é um verbo mal distribuído,
Distribuir então vira uma comédia lavada,
Jogo de erros até quando acerta a pedra,
Perde o ponto na hora da fala, ao falar pouco,
Fala-se até demais par aquém pouco nos ouve,
De quem bem se quer, por vezes só sobras,
É, a sorte também é madrasta sem brilhos,
O que brilham são as lágrimas correntes,
As minhas & as suas, cantos solitários,
Uivos lacerantes para a Lua a qualquer momento,
Das diferenças é o que bem pensa, o que bem faz,
Desse amar a vida sem precedentes, dos versos,
Dos erros que são corrigidos com o tempo,
Em tempo de ainda por rir de todos eles,
Não um deboche casual, mas da singularidade,
Daquilo que enternece & bem toca a pele,
Desses fantasmas, ficaram apenas vagas lembranças,
Um espírito fortalecido para novas afrontas,
Da amizade que encanta & é verdadeira,
Do amor que se propicia a quem ama também...
Todo o resto são miúdos, apetrechos & utensílios,
Coisas que se juntam com o passar do tempo,
Coisas que se estragam & com o tempo serão renovadas,
Mas o sentir próximo é como um Jardim que se cultiva,
Do tempo dedicado, alegrias & muita paixão,
Mesmo que sejam apenas imagens, sempre existirão,
Sim, há cansaço & uma certa impaciência,
Nem sempre tudo está à mão na hora certa,
Colocar as coisas em ordem pode levar um tempo,
Desses que até se tem muito, saber esperar é certo,
Sem esperar muito, pois a vida passa silente,
Importante é ter o pensamento positivo, almejar,
Revigorar o coração com todas as alegrias possíveis,
Enquanto se apronta para uma nova viagem!
Peixão89