TOMARA
TOMARA
A estrela vermelha
Da cidadania centelha
Apagou-se
Mergulhou nas trevas
Afogou-se
Levada pelos malevas
A estrela maior
Um apedeuta
Que pensava ser rei
Foi derrotado por um hermeneuta
Invocando as tábuas da lei
Agora cabe a nós
Cuidar do pós
E no próximo pleito
Escolher alguém que não seja suspeito
Que faça brilhar um novo astro
Que não tenha rastro
De podridão e maus feitos
E eleito
Saiba cuidar desta terra
E declare guerra
Aos sanguessugas e carrapatos
E também aos gatos
Que nos fazem de patos