Esses teus dedos
Esses teus dedos mágicos que percorrem meu corpo,
Como garras de uma águia a me conterem, afoito,
Como as de uma loba a me dilacerarem as costas,
Que se alternam em carinhos profundos e dolentes,
A extrair do mais íntimo de mim, de minha mente,
Quando me dizes de tudo que queres e como gostas,
Ao nos perdermos no infinito cósmico do pleno coito,
E nos encontrarmos na ânsia infinita do após torpor.
Esses teus dedos com que agora, em busca, me acaricias
Do mais íntimo e exposto de mim com que te retribuo,
Conduzindo-nos para paragens recônditas, perdidas,
Talvez até mesmo já olvidadas pelos homens comuns.
Eles fazem lembrar que agora somos deuses, somos um,
Nem mesmo mais pertencemos ao rol comum das vidas,
E docemente, suavemente, te conduzo e contigo fluo
Para o infinito de nós dois, na mais perfeita sintonia.
Pudesse eu eternizar estes tantos sublimes momentos,
Em que, ávida por mim, por meu amor, me entorpeces,
Imagens e sensações infindas de que jamais se esquece,
Fazendo-te sempre presente, eternizada em pensamentos.
Esses teus dedos que não me canso de beijar e sugar,
Constrito, cada um deles, anelar, mindinho, indicador
São, a cada momento deste nosso louco e insano amor,
Instrumentos perfeitos para tua forma incontida de amar.
Esses teus dedos mágicos que percorrem meu corpo,
Como garras de uma águia a me conterem, afoito,
Como as de uma loba a me dilacerarem as costas,
Que se alternam em carinhos profundos e dolentes,
A extrair do mais íntimo de mim, de minha mente,
Quando me dizes de tudo que queres e como gostas,
Ao nos perdermos no infinito cósmico do pleno coito,
E nos encontrarmos na ânsia infinita do após torpor.
Esses teus dedos com que agora, em busca, me acaricias
Do mais íntimo e exposto de mim com que te retribuo,
Conduzindo-nos para paragens recônditas, perdidas,
Talvez até mesmo já olvidadas pelos homens comuns.
Eles fazem lembrar que agora somos deuses, somos um,
Nem mesmo mais pertencemos ao rol comum das vidas,
E docemente, suavemente, te conduzo e contigo fluo
Para o infinito de nós dois, na mais perfeita sintonia.
Pudesse eu eternizar estes tantos sublimes momentos,
Em que, ávida por mim, por meu amor, me entorpeces,
Imagens e sensações infindas de que jamais se esquece,
Fazendo-te sempre presente, eternizada em pensamentos.
Esses teus dedos que não me canso de beijar e sugar,
Constrito, cada um deles, anelar, mindinho, indicador
São, a cada momento deste nosso louco e insano amor,
Instrumentos perfeitos para tua forma incontida de amar.