DOU-ME A VOCE

DOU-ME A VOCE

Hoje tem um baile de fantasia,

Demônios, bruxas e vampiros.

Queria ser outra pessoa nesse dia,

Queria me fantasiar de humano,

Simples e mortal ser humano.

Ser super-homem de Kripton,

Que tira mascara para ser herói.

Hoje há tantos vampiros na noite,

Como queria poder beija-la,

Queria ter nascido outra época.

Talvez num futuro próximo,

Onde os valores serão verdadeiros

E o Super-homem não usara mascaras,

Andara como ele mesmo no dia a dia,

Mas esse dia ainda não chegou.

Então num platonismo que dói,

Quero-a e amo-a numa distância segura.

Não sou super-homem valente,

Nessa noite sou um morto vivo,

Que sente amor por uma vampira.

Vampira que abusa no álcool e no cigarro.

Seria provocação de uma imortal?

Ou seria infantilidade de uma jovem?

Nessa noite todos somos personagens.

O sol em breve irá nascer...

Ela quer ainda beber...

Fico triste, pois a quero.

Solução cada qual em sua casa...

Mas é só ela pedir,

Para que eu dê meu coração a ela.

Apesar de que ele já é dela.

André Zanarella 20-10-2012

(escrito pós-baile de fantasia dentro do carro)

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 18/11/2013
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