NOTURNO IV

Na madrugada silente

somos argila
onde nossas fantasias
se afundam
se fundem.

Nos esconderijos dos corpos
refugiam-se os gestos
as ânsias se cristalizam
ajeitam-se as emoções
inflamam-se os desejos.

O resto é perda que não interessa.
Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 16/11/2013
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