NOTURNO IV
Na madrugada silente
somos argila
onde nossas fantasias
se afundam
se fundem.
Nos esconderijos dos corpos
refugiam-se os gestos
as ânsias se cristalizam
ajeitam-se as emoções
inflamam-se os desejos.
O resto é perda que não interessa.
Na madrugada silente
somos argila
onde nossas fantasias
se afundam
se fundem.
Nos esconderijos dos corpos
refugiam-se os gestos
as ânsias se cristalizam
ajeitam-se as emoções
inflamam-se os desejos.
O resto é perda que não interessa.