DA MINHA MORTE

SINTO A MORTE TÃO DE PERTO.

ELA ERIÇA MEUS PELOS.

ANUNCIA EM MINHA NUCA.

É TÃO SOLITÁRIA,

COMO DISSE MINHA IRMÃ.

VIVO-A HÁ MUITO,

DESDE QUANDO ME LEMBRO

DA MINHA VIDA.

NÃO A COMPREENDO.

TALVEZ NUNCA CONSIGA.

TALVEZ SÓ NA MINHA HORA.

E QUANDO SERÁ?

NO PRÓXIMO INSTANTE?

NUNCA?

TALVEZ...

MAS NUNCA SE ACHEGARÁ

COM A COMPREENSÃO

PARA SUA PLENA ACEITAÇÕES.

IREI SIM.

TERÁ CHEGADA MINHA HORA.

SERÁ MAIS UMA.

E EU, MAIS UM...

MARIO WERNECK
Enviado por MARIO WERNECK em 16/11/2013
Código do texto: T4573067
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