EXPURGO
Olho a minha volta e tudo é tão cheio da desfaçatez humana, tudo é contaminado pela gana e é tão sufocante, e eu me sinto esmagada por minha própria imprudência e este tudo é tão vazio... Comi das carnes apodrecidas da vaidade e me entupi com bolas de gordura e de Dionísio fui um servo leal, e como qualquer humano eu fui e sou um nojento animal.
Contudo hoje me vejo a beira de um caminho, sem ter para onde ir, sem ter quem me ouça, estou sem Deus, completamente sozinho!
Não suporto mais o peso desta mascara sorridente, nem a mentira desta alegria obscura que espalho em um canto de falsa esperança, não suporto mais carregar o fardo de existir e de ser para o mundo e para os amigos aquilo que melhor lhes convir, e depois chorar pelos cantos e me observar perdido pela fresta de uma porta que eu não quero abrir.
O que sou neste mundo que não um interprete?
Um ator meão que não suporta mais as personagens que carrega em sou bolso.
Não sou mais que mero barro das profundezas do abismo, também sou erro e rancor, como qualquer mortal tenho melindro, mas já não suporto esta humanidade carcereira de meu espirito, não quero ser e não quero existir nem aqui nem em inferno ou paraíso, quero me misturar com o vento, apenas correr veloz no tempo sem consciência sem lembranças, eu cansei da vida, este complexo código ingrato, que faz de alguns simples viventes dos extintos escravos e outros que pensam ser livres para pensar...Eu não quero mais fingir que sou capaz de incondicionalmente amar...
Eu não quero ser nem para mim e nem para ti, não quero e não aceito mais viver!
Não assim, não desta forma improdutível sendo efíge de uma moeda roubada , um caminho para o arco-íris, cansei de contar as historias do pote de ouro no final desta jornada, uma mentira sórdida e bem contada em solo fecundo semeada...Bem vinda desgraça de minha existência, pois me é entregue a parte merecida desta colheita amaldiçoada!
Olho a minha volta e tudo é tão cheio da desfaçatez humana, tudo é contaminado pela gana e é tão sufocante, e eu me sinto esmagada por minha própria imprudência e este tudo é tão vazio... Comi das carnes apodrecidas da vaidade e me entupi com bolas de gordura e de Dionísio fui um servo leal, e como qualquer humano eu fui e sou um nojento animal.
Contudo hoje me vejo a beira de um caminho, sem ter para onde ir, sem ter quem me ouça, estou sem Deus, completamente sozinho!
Não suporto mais o peso desta mascara sorridente, nem a mentira desta alegria obscura que espalho em um canto de falsa esperança, não suporto mais carregar o fardo de existir e de ser para o mundo e para os amigos aquilo que melhor lhes convir, e depois chorar pelos cantos e me observar perdido pela fresta de uma porta que eu não quero abrir.
O que sou neste mundo que não um interprete?
Um ator meão que não suporta mais as personagens que carrega em sou bolso.
Não sou mais que mero barro das profundezas do abismo, também sou erro e rancor, como qualquer mortal tenho melindro, mas já não suporto esta humanidade carcereira de meu espirito, não quero ser e não quero existir nem aqui nem em inferno ou paraíso, quero me misturar com o vento, apenas correr veloz no tempo sem consciência sem lembranças, eu cansei da vida, este complexo código ingrato, que faz de alguns simples viventes dos extintos escravos e outros que pensam ser livres para pensar...Eu não quero mais fingir que sou capaz de incondicionalmente amar...
Eu não quero ser nem para mim e nem para ti, não quero e não aceito mais viver!
Não assim, não desta forma improdutível sendo efíge de uma moeda roubada , um caminho para o arco-íris, cansei de contar as historias do pote de ouro no final desta jornada, uma mentira sórdida e bem contada em solo fecundo semeada...Bem vinda desgraça de minha existência, pois me é entregue a parte merecida desta colheita amaldiçoada!