ARCOBALENO
Ouço e pulso poesia.
A travessia sem poesia
De nada vale.
Sonhos posso não ter,
Poesia tenho que aspirar e sorver,
Tocar, lamber,
Abocanhar as palavras!
O silêncio mágico
Que murmureja por sob os versos,
Fino som oriental,
Me atrai e arrasta,
Me abraça e escraviza!
De longo a longo,
Num tapete estreito,
Notas policromas das palavras
Nas cordas da lira.
Arcobaleno,
Fieira de palavras
Valsando
Na retina.
Nas veias.
Nas narinas.
Na boca.
Conversam com meus ouvidos,
Acariciam-me a face,
Querem falar.
Refração,
Curvas de luz e inspiração.
Arcobaleno,
Pote de palavras.
A Poesia.
Janelas que salto
Em puro azul,
No centro do arco da chuva!
Ouço e pulso poesia.
A travessia sem poesia
De nada vale.
Sonhos posso não ter,
Poesia tenho que aspirar e sorver,
Tocar, lamber,
Abocanhar as palavras!
O silêncio mágico
Que murmureja por sob os versos,
Fino som oriental,
Me atrai e arrasta,
Me abraça e escraviza!
De longo a longo,
Num tapete estreito,
Notas policromas das palavras
Nas cordas da lira.
Arcobaleno,
Fieira de palavras
Valsando
Na retina.
Nas veias.
Nas narinas.
Na boca.
Conversam com meus ouvidos,
Acariciam-me a face,
Querem falar.
Refração,
Curvas de luz e inspiração.
Arcobaleno,
Pote de palavras.
A Poesia.
Janelas que salto
Em puro azul,
No centro do arco da chuva!