Veias dilatadas
já não suportam
tantas procelas internas;
        tanta invernia
        expandindo por dentro
        os surrados porões...


O que se encerra
enterra meus versos ao fundo
        Dores d'um submundo
        que flagela os ossos !
... que me desconstrói aos poucos...
 
É o carvalho orlado de sangue,
é a foice covarde e afoita
forjada por mãos (in)perfeitas
É o ofertório ao desespero
 
É o silêncio...      O cativeiro...


 
...


Que se ergam pois as últimas palavras
antes do frio calar meus ventos !


 
Um brinde ao inimigo interno !
Íntimo inferno !



Ócio para todo sofrimento.
 

 



"The Phantom Agony"

 
 
Denise Matos

 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 13/11/2013
Código do texto: T4569121
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