Terrífico

Funestos lânguidos inapropriados,

sinistros em ritos a um deus caótico,

catarses humanas, espasmos robóticos;

e o homem escravo da inlucidez.

Das campas retratos das catacumbas,

moribundas sombras dispersas no ar,

horrores diários, vertigens insanas;

e o homem padece sem se analisar.

Olhares carnívoros inanimados,

mortíferos desejos das outras proles,

espadas vadias, canetas incólumes;

e o homem metamorfoseia-se em poeta.

Entranhas terríficas versificadas,

prolixos e intrépidos se misturando,

rimas vazias, análises de memorandos;

e o homem agora mergulha em si.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 13/11/2013
Código do texto: T4568794
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