CORPO FECHADO

O ódio que você cospe

É o veneno que vai te matar

A ponta do teu punhal

Meu corpo jamais vai me tocar

O manto que me protege

Me livra de todo mal

Tenho Ogum que me guarda

Yanhansã que me guia nas tempestades

Descanso nos braços de Yemanjá

Durmo no balanço das ondas

Onde teus olhos

Não podem me avistar

Tenho coração de poeta

E isso lhe inveja

Jamais fará uma canção

Com teu coração de pedra

Teu espirito de serpente

Só sabe se rastejar

Não tenho medo do escuro

Pois minha luz

Brilha em qualquer lugar

Jesus caminha comigo

Minha fé ninguém vai abalar

Nem você vai me derrubar

O fogo que sai dos teus olhos

É o mesmo que vai te queimar

Teu exército de malditos

Jamais vai me alcançar

São Jorge cavalga comigo

E abre os caminhos que vou pisar

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 12/11/2013
Código do texto: T4567575
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