O SILÊNCIO DAS PALAVRAS!

Calei as palavras trazidas na voz

E fui para longe sem ouvir ninguém

Porque hoje jamais se fala do bem

E o mal é constante promessa atroz!

Fechei os meus lábios, não mais quis dizer

E então quis ficar pensando a sós

E quantos iguais, não estarão vós

Querendo também calar o sofrer!

Se às vezes não escutam, para quê falar?

Por isso o melhor é mesmo calar

E fechar a boca, não dizermos nada

Há muitos que querem ver-se sobressair

Nem valem que a gente lhes mostre o sorrir

Pois são mais selvagens…que a bicharada!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 11/11/2013
Código do texto: T4566593
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