O SILÊNCIO DAS PALAVRAS!
Calei as palavras trazidas na voz
E fui para longe sem ouvir ninguém
Porque hoje jamais se fala do bem
E o mal é constante promessa atroz!
Fechei os meus lábios, não mais quis dizer
E então quis ficar pensando a sós
E quantos iguais, não estarão vós
Querendo também calar o sofrer!
Se às vezes não escutam, para quê falar?
Por isso o melhor é mesmo calar
E fechar a boca, não dizermos nada
Há muitos que querem ver-se sobressair
Nem valem que a gente lhes mostre o sorrir
Pois são mais selvagens…que a bicharada!