Bela Poética.

Algum segundo se foi?

Desde que os olhos pequenos,

Roubaram a poesia e tornaram-se seu brilho,

Na rima simétrica do teu mundo cor-de-rosa?

Eras as perfeição, que aflorava em um mundo cinza,

Uma cor que roubava a palidez de todas as outras,

E que quase que sem querer,

Fazia com que até os lábios tristes sorrissem.

Era a perfeição diante de um mundo imperfeito,

E em teu céu,

As tuas estrelas de papel,

Eram mais reais que as minhas,

Diante de ti, toda realidade roubava a atmosfera do sonho.

Pois parecia que tú, sim tú, era o próprio sonho.

Bela da voz de veludo, do corpo desnudo, pálido como uma manhã de inverno.

E teus olhos as luas e os sóis de todo o universo,

Sendo o verso de todos os solitários,

Que ansiavam teu amor.

Perto de vós, até a dor é mais bela,

A morte é algo inodora,

Pois tú era a aurora

Que coloria os olhos destes pobres diabos

Que em ti podiam provar um pouco dos céus.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 11/11/2013
Código do texto: T4566572
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